Sindicato pede manutenção e balanças na BR-050

17/03/2006 - 6h58

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

Uberlândia (MG) – Empresas de transporte do Triângulo Mineiro passaram a cobrar a manutenção da pista e a instalação de balanças na BR-050 depois de verem atendida uma de suas principais reivindicações - a duplicação da rodovia no trecho entre Uberlândia e Uberaba.

"A gente queria pedir que tão logo libere o trecho, tão logo se tenha condição, que colocassem essas balanças em funcionamento. Porque o que mais acaba com as nossas rodovias é excesso de peso, o que inviabiliza todo o processo das transportadoras sérias, que seguem a lei", afirmou o empresário e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Triângulo Mineiro, Antonio Bittar Sobrinho.

Segundo o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), a intenção do governo federal é que a duplicação da BR-050, entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, seja
concluída até o final de 2006. No entanto, para a realização total das obras de duplicação ainda será necessária a liberação pelo governo de mais R$ 21 milhões.

"Nós sabemos que no final de 2005 foi feita uma licitação de diversos postos de pesagem, um deles na BR-050 em Uberlândia, saída para Uberaba. E eu creio que nós devemos brevemente iniciar a operação desse posto", disse o supervisor do Dnit de Uberlândia, João Andréa Molinero Júnior.

Molinero ressaltou que além da multa aplicada nos veículos com excesso de peso, a carga deveria ser apreendida até que a empresa transportadora enviasse um segundo veículo para dividir a carga. "Esse é o aspecto principal da balança. Não permitir danos no pavimento", afirmou.

Dados do Dnit indicam que no trecho entre Uberlândia e Uberaba trafegam diariamente cerca de 16,5 mil veículos, sendo que 60% desse total são de veículos que transportam mercadorias.

As obras de duplicação da BR-050 entre as cidades mineiras recebem investimentos do Plano Piloto de Investimentos (PPI) do governo federal. O projeto é coordenado pela Casa Civil, Ministério do Planejamento e Ministério da Fazenda.