Feira na Alemanha rende a empresas brasileiras US$ 27,4 milhões em negócios

25/02/2006 - 11h58

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Apesar da grande participação de agricultores familiares na produção de orgânicos, a força do setor está nos fabricantes de alimentos e bebidas. Incluídas 15 agroindústrias familiares, as 38 empresas brasileiras que participaram da Biofach 2006, com o apoio da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) fecharam, em quatro dias, US$ 27,4 milhões em negócios para os próximos 12 meses, com 26 países, superando a expectativa de US$ 20 milhões. Em 2005, 87 empresas brasileiras fecharam negócios de US$ 31,4 milhões na maior feira do setor orgânico internacional, realizada anualmente em Nuremberg, na Alemanha.

O Brasil levou à Alemanha produtos essencialmente nacionais como palmito, açaí, cupuaçu, acerola e cacau. Também foram apresentados frutas e legumes in natura e processados, sucos, geléias, doces, café, mate, chás, açúcar, soja, mel, castanhas, óleos, chocolates em pó, guaraná, cachaça, peixe, carne e barras de cereal, com direito a degustação.

O presidente da Apex-Brasl, Juan Quirós, acredita que o desempenho do Brasil na Biofach "reflete o processo contínuo de aprendizagem dos produtores de orgânicos e o investimento feito em capacitação, pesquisa, conhecimento das tendências, exigências e expectativas do mercado mundial". Com o Instituto Paraná Desenvolvimento (IPD), a Apex desenvolve um Projeto Setorial Integrado para a promoção de exportações das empresas, entidades setoriais e cooperativas que atuam com orgânicos.

Além da Apex-Brasil, apoiaram a participação brasileira na Biofach 2006 o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Câmara Brasil-Alemanha (AHK), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Apex-Brasil.