Edla Lula
Repórter da Agência Brasil
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, disse hoje (26) que não houve exagero na economia feita pelo governo para garantir o superávit primário. Segundo ele, houve "uma economia marginalmente mais alta" que deu mais tranqüilidade às contas do governo.
O Governo Central, que inclui o Tesouro Nacional, o Banco Central e a Previdência Social, alcançou, em 2005, superávit de R$ 52,488 bilhões, equivalente a 2,72% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país). O volume é R$ 6,14 bilhões superior à meta estabelecida para o ano.
Esse resultado é parcial, uma vez que não inclui as contas dos estados, municípios e das empresas estatais federais. Segundo a previsão do secretário, o saldo consolidado, a ser anunciado na segunda-feira (30), também irá superar a meta, de 4,25% do PIB. "As indicações são de que os estados estão acima da meta", comentou Levy, ao ressaltar que parte do excesso de arrecadação de impostos é transferida para os estados.
Levy destacou que em 2005 houve crescimento de 24,2% nas transferências feitas a estados e municípios, saindo de R$ 67,557 bilhões em 2004 para R$ 83,936 bilhões.