Compras com pregão eletrônico aumentaram 174% de junho a agosto, diz secretário

16/09/2005 - 13h22

Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O número de processos de compra de bens e serviços comuns na administração pública federal realizados por meio de pregão eletrônico aumentou 174% de junho a agosto deste ano. No mês passado, foram 936 processos, contra 488 em junho. O aumento pôde ser verificado depois do dia 1º de julho, quando entrou em vigor o Decreto nº5.450, que tornou obrigatório o pregão, de preferência o eletrônico.

Antes disso, bens e serviços comuns poderiam ser comprados por concorrência, tomada de preços, cartas-convite, além do próprio pregão. Com as novas regras, o órgão que adotar o chamado pregão presencial terá que justificar a inviabilidade do uso da forma eletrônica. De acordo com a Lei 10.520, de 2002, bens e serviços comuns são aqueles cujas características podem ser definidos objetivamente no edital.

Os números foram anunciados em entrevista coletiva à imprensa concedida pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Rogério Santanna. Segundo ele, em agosto o número de compras por pregão eletrônico registrou aumento de 1.218%, na comparação com janeiro. Foram realizadas 936 operações, contra 71.

Segundo Santanna, o decreto faz parte da estratégia do governo para estimular asa compras eletrônicas e aumentar a eficiência da gestão publica, diminuindo custos e dando mais transparência aos processos.