Juliana Andrade e Luciana Vasconcelos
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Os participantes da 11ª edição do movimento Grito dos Excluídos já chegaram à Esplanada dos Ministérios e estão concentrados ao lado da Catedral de Brasília, onde vão realizar uma celebração ecumênica. Uma das entidades que participa do grito é a Cáritas Brasileira, que ajudou a organizar a mobilização em cerca de mil municípios.

Com o lema "Brasil, em nossas mãos a mudança", os manifestantes pedem alterações na política econômica, a retirada das tropas brasileiras do Haiti e medidas contra a corrupção. A representante da Cáritas, Delires Brun, afirmou que a corrupção gera exclusão social no país. "A corrupção é um desvio de recursos que poderia estar revertidos para melhorias da questão da moradia, saúde e educação". Segundo ela, a manifestação não é contrária ao governo. "Não é de oposição ao governo Lula porque a gente sabe que a corrupção não vem somente desse governo, já vem de muito tempo".