Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil
Porto Alegre – A Polícia Militar calculou em mais de 100 mil pessoas o público que assistiu ao desfile cívico-militar, na manhã de hoje (07), na capital gaúcha. Segundo o comandante do 9º Batalhão da Brigada Militar, tenente-coronel Jones dos Santos, não houve registro de incidentes no local do desfile.
Paralelamente ao desfile militar, a Marcha do Grito dos Excluídos reuniu nas ruas centrais da cidade cerca de mil pessoas de 36 entidades, entre elas, pastorais sociais, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD).
Com o lema "Brasil, em nossas mãos a mudança", cujo objetivo é exigir alterações na política econômica e o combate à corrupção, a 11ª edição da caminhada partiu do Largo Glênio Peres e se encerrou na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, sede do governo do Estado.
Durante o trajeto, os manifestantes pararam em frente ao prédio central do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e no Tribunal de Justiça do Estado.
O ex-ministro das Cidades, Olívio Dutra, que integrou a manifestação, disse que a saída do presidente não é a solução para a crise que atinge o país. "Nós precisamos é mudar políticas", afirmou Dutra.