Porto Alegre - A 9ª Superintendência Regional de Polícia Rodoviária Federal lança oficialmente na manhã de hoje (18), no posto de Gravataí/RS, no Km 70 da BR 290, a divulgação da Campanha de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com a distribuição de panfletos e cartazes que alertam a população sobre a prática desse crime.
A campanha vai divulgar também o número do Disque-Denúncia (0800 99 0500), um serviço gratuito para o cidadão informar às autoridades sobre a ocorrência desse tipo de crime em sua região. Com o slogan Proteja como se fosse sua filha, a campanha incentiva caminhoneiros e outros profissionais do transporte a denunciar situações de violência sexual e de abuso contra crianças e adolescentes nas estradas do Brasil. A iniciativa veiculará nas rádios uma mensagem do cantor sertanejo Sérgio Reis sensibilizando os brasileiros sobre o problema.
A campanha é resultado de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal, com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a Frente Parlamentar pela Criança e pelo Adolescente e a Petrobrás.
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal identificou 844 pontos de risco para crianças e adolescentes nas rodovias federais do País. Apenas no Rio Grande do Sul foram identificados 53 pontos vulneráveis à exploração sexual infanto-juvenil nas rodovias federais. Os pontos estão localizados em 23 diferentes municípios, abrangendo 9 rodovias federais. A partir deste levantamento, a PRF iniciou uma série de operações para conscientizar os motoristas e reprimir a prática desse crime. As ações prosseguem em todos os estados do país e serão realizadas até dezembro.
O Disque-Denúncia (0800 99 0500), coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos desde 2003, em parceria com a Petrobrás e o Ministério da Saúde, recebeu até julho deste ano mais de 10 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no país. Após analisadas, as ligações são encaminhadas ao Ministério Público do estado de origem da denúncia e a outros órgãos competentes, como o Conselho Tutelar, por exemplo.
Com informações da Assessoria de Imprensa da PRF/RS.