Danielle Coimbra
Da Agência Brasil
Brasília - A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) suspendeu hoje (18) de seu quadro a farmácia Neoativa e o farmacêutico João Bosco Ribeiro, responsáveis pela produção do anestésico lidocaína, suspeito de ter provocado a morte de três pessoas no município de Itagibá, na Bahia.
O uso do medicamento, revendido pela distribuidora Medicminas para hospitais e clínicas de 11 estados brasileiros, também pode ter sido a causa de mais dez atendimentos de emergência na cidade.
Em nota, o presidente da Anfarmag, Hugo Guedes, informou que a suspensão ocorreu porque a Neoativa descumpriu os artigos do Estatuto Social da instituição e para que o caso seja corretamente esclarecido. "A Neoativa é um laboratório industrial que usa o título de farmácia de manipulação como fachada para a produção de medicamentos", acrescentou.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as cinco unidades da farmácia no Brasil não têm alvará de funcionamento em dia, nem autorização para manipular medicamentos. O último alvará foi concedido em 2002.