Priscila Rangel
Da Voz do Brasil

A Receita Federal do Brasil, conhecida como Super Receita, começa a funcionar na próxima segunda-feira (15). Esse novo órgão é formado pela união da Secretaria da Receita Federal com a Secretaria da Receita Previdenciária. A justificativa para a fusão é que, em médio prazo, será possível reduzir os custos administrativos, além de combater a sonegação de impostos.

O atendimento ao cidadão na Receita Federal do Brasil não vai mudar. O que pode ser resolvido na Receita Previdenciária vai continuar sendo resolvido por lá, e o mesmo acontece na Receita Federal. "Nós não podemos sacrificar a prestação de serviços, que é o nosso maior patrimônio", enfatiza Michiaki Hashimura, coordenador-geral de administração tributária da Receita Federal.

Segundo Carlos Alberto Stringari, coordenador-geral de Administração da Receita Previdenciária, o cidadão não precisa se preocupar com as mudanças, já que o atendimento e a prestação de serviços não serão alterados. Ele explica, também, que os objetivos dessa fusão são obter ganhos de arrecadação de tributos, racionalizar as obrigações tributárias dos contribuintes e arrecadar mais, sem aumentar a carga tributária para a população, ao combater a sonegação, buscando mais recursos de quem não está pagando.

No momento, a meta é unificar a linguagem das duas secretarias. O segundo passo será unificar as instalações físicas, no menor tempo possível, para que a fusão promova redução dos custos com estrutura, além de aumentar a eficiência da fiscalização e alavancar resultados, com aproveitamento de recursos e por meio da troca de conhecimento.