Exportações de US$ 20 milhões por ano ao Quênia podem crescer, defende Amorim

11/08/2005 - 14h58

Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As empresas brasileiras venderam, no ano passado, produtos no total de US$ 20 milhões ao Quênia – país da costa leste africana. Mas o governo brasileiro quer aumentar bastante esse voluma, considerado "absurdamente" pequeno por Celso Amorim, ministro de Relações Exteriores.

O governo também quer aprofundar as relações com o Quênia, trocando experiências nas áreas educacional, cultural, de cooperação técnica, agricultura, meio ambiente e saúde. No comércio, a idéia é aumentar as exportações e, na política internacional, contar com o apoio de mais esse país para que o Brasil conquiste um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

"No campo comercial há um mundo ainda a ser descoberto. O nosso comércio é muito pequeno. O Brasil exporta apenas US$ 20 milhões para o Quênia, o que é absurdamente pouco", disse o ministro, durante a abertura da 1ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Quênia, no Palácio do Itamaraty.

Segundo Amorim, o Brasil exporta mais para o Gâmbia, que é bem menor. "O Gâmbia é uma fração mínima do que é o Quênia e nós exportamos para lá US$ 30 milhões. Isso demonstra que temos que descobrir os canais de comércio. Temos também que importar. É natural que todo o comércio precisa de um estímulo para que seja de duas mãos", disse Amorim.