Lilian de Macedo
Repórter da Agência Brasil
Goiânia – Neste momento, as mais de 20 mil pessoas – entre estudantes, servidores públicos e representantes do Movimento Sem Terra (MST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) – que participaram de um manifesto contra a corrupção em Goiânia – fazem um ato público em favor da parceria do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos movimentos sociais, no setor central da capital goiana. "O governo precisa se unir aos movimentos sociais para cumprir o que prometeu no período das eleições", afirma o presidente da União Nacional dos Estudantes (Une), Gustavo Petta.
Para Petta, o debate sobre corrupção tem gerado uma situação contraditória no país. "Nós exigimos a apuração e a punição dos culpados, independentes de quem sejam. Porém, não podemos cair no conto da sereia da direita brasileira, que durante oito anos impediram a realização de CPI’s", argumenta.
Já o presidente da CUT Luiz Marinho diz que as denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) são "como uma cortina de fumaça para enfraquecer ao máximo o presidente Lula ou mesmo para criar um clima de impeachment".
O coordenador do MST João Pedro Stédile concorda com a opinião de Marinho e enfatiza: "agora é guerra". Segundo ele, o atual governo pode superar a crise política desde que "se afaste dos corruptos e faça uma reforma política urgente".