Elisângela Cordeiro
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Balanço divulgado pela Superintendência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) informa que há pelo menos dez dias, 21 das 26 agências da capital paulista estão com as portas fechadas, em razão da greve dos servidores públicos. O índice de paralisação na cidade se mantém em em 96%.

Na Grande São Paulo, de um total de 13 unidades, seis permanecem fechadas e três atendem o público parcialmente. Na região metropolitana, a adesão à greve ficou em 69%. Já no interior do estado, onde existem 125 agências, a paralisação atingiu 33 unidades – outras 25 funcionam parcialmente. Nessa região, o índice de paralisação foi de 46%. As perícias agendadas estão sendo realizadas inclusive nas agências que aderiram à paralisação.

A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de São Paulo (Sindisprev/SP), em greve desde o dia 2, era a de se reunir amanhã (28) com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Mas de acordo com o Ministério do Planejamento, não há econtro agendado com os sindicalistas. Na semana passada, o ministro informou que o governo não tem recursos para conceder os 18% de aumento reivindicados pelos servidores.

Na sexta-feira (1º/7), segundo informação do Sindisprev, os servidores do INSS em São Paulo fariam assembléia para avaliar a possível contraproposta.