Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio – O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse hoje (27) que a comissão será cuidadosa ao pedir a quebra de sigilo dos envolvidos nas denúncias. Como exemplo, citou o caso da CPI do Banestado. "Se você começar a adotar um procedimento de quebra de sigilo de A, de B, de C, faz isso, aquilo, sem embasamento claro, as pessoas vão para a justiça e cassam, através de liminar, a quebra de sigilo", informou.
A idéia agora, segundo ele, é quebrar o sigilo do ex-chefe de departamento dos Correios, Maurício Marinho, e dos dois empresários Arthur Washek Neto e Antônio Velasco, sócios da empresa Comam - Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda – que contratou Joel Santos Filho e João Carlos Mancuso para gravarem Maurício Marinho recebendo R$ 3 mil. Conforme os convocados forem ouvidos – e os fatos relatados –, Amaral informou que serão quebrados os sigilos dessas pessoas. "Mas com respaldo legal", afirmou.