Saúde e Unesco lançam editais para pesquisa em DST e aids

28/05/2005 - 17h11

Brasília - O Ministério da Saúde e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) destinarão até R$ 31,7 milhões para pesquisas sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids. Os editais abrangem 64 linhas temáticas em três áreas de atuação: população negra; regiões Norte e Centro-oeste; pesquisa clínica e clínico-epidemiológica.

Os projetos poderão ser apresentados por instituições de ensino, pesquisa, organizações não-governamentais ou serviços de saúde que possuam pesquisadores habilitados. A convocatória se estende até o dia 29 de julho e os editais estão disponíveis no site www.aids.gov.br, no link novidades.

Segundo a assessoria de Imprensa do ministério, no processo de seleção e aprovação o Programa Nacional de DST/Aids verificará três aspectos: se os documentos solicitados encontram-se completos e devidamente preenchidos; se a proposta está inserida na linha temática descrita na chamada; se há qualidade científica, adequação metodológica do projeto, experiência, estrutura de gerenciamento de recursos públicos, proposta orçamentária e potencial de repercussão dos resultados na saúde pública. Os resultados serão divulgados nos sites www.aids.gov.br e www.unesco.org.br. Além disso, todos os participantes da concorrência serão individualmente comunicados por ofício.

A duração dos projetos varia de seis a 24 meses. No campo de população negra, há três linhas temáticas. Serão selecionados até 11 projetos e destinados até R$ 1 milhão na área. Para abranger esse público-alvo, o critério adotado foi o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que determina que a população negra é composta por pretos e pardos auto-declarados.

Em pesquisa clínica e clínico-epidemiológica, 23 linhas temáticas norteiam os estudos. Até 50 propostas serão aceitas no valor máximo de R$ 11 milhões. E nas regiões Norte e Centro-Oeste, as pesquisas abrangerão aspectos epidemiológicos, clínicos, clínico-epidemiológicos, comportamentais, sociais e de direitos humanos. São 38 linhas temáticas e o investimento previsto é de até R$ 19,7 milhões.