Coordenador diz que intervenção no Rio ainda precisa reduzir filas nas unidades de emergência

20/05/2005 - 18h51

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio - O coordenador da intervenção federal no Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, afirmou que, antes de concluir as ações do Ministério da Saúde na cidade, é preciso ampliar o atendimento ambulatorial e implantar as centrais de regulação e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"Atenção básica, ambulatório e pronto-atendimento. Isso é o que nós precisamos fazer para tentar reduzir as filas nas emergências", disse Côrtes. Os hospitais da Lagoa, do Andaraí, de Ipanema e Cardoso Fontes estão sob intervenção desde o dia 11 de março.

Para Côrtes, a intervenção implementou melhorias na área de saúde do município. Segundo ele, foram criadas mais 3,5 mil vagas ambulatoriais em oito hospitais e houve um aumento de 20% na realização de cirurgias.

Desde março, o governo federal reabriu as emergências do Hospital do Andaraí e do Cardoso Fontes, fechadas há meses. A reforma do Centro Cirúrgico do Hospital da Lagoa foi iniciada e três salas e sete leitos do Centro de Terapia Intensiva já foram reabertos. A rede de atendimento ganhou 294 leitos, não só nos hospitais sob intervenção, mas também no Hospital Clementino Fraga, na Santa Casa e nos hospitais das Forças Armadas.

Na época da intervenção, vários equipamentos foram encontrados quebrados e o governo alugou diversas unidades até que a equipe de engenharia providenciasse o conserto das máquinas sem manutenção. O Miguel Couto, o Andaraí, o Cardoso Fontes e o Souza Aguiar receberam respiradores novos, monitores cardíacos e oxímetros de pulso.