Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio - A alta de 0,33% verificada pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) na primeira prévia de novembro reflete variações positivas de preços tanto no atacado quanto no varejo.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para o consumidor, os itens que mais pesaram foram Transporte e Vestuário.
No primeiro caso, puxado pelos gastos com combustíveis, o grupo Transporte chegou a subir 1,42%, ante queda de 0,40% em outubro. Já o grupo Vestuário subiu 1,01% na primeira prévia de novembro, ante 0,68% do mesmo período de outubro.
Isoladamente, o item gasolina foi o que exerceu maior pressão, ao subir 3,09% nesta primeira prévia de novembro, contra os 1,51% de outubro.
No Atacado, a FGV destaca a queda de 1,37% dos produtos agrícolas, depois de terem fechado a primeira prévia do mês passado também em queda, porém de menor intensidade (0,78%). Pesaram na elevação da taxa o comportamento dos preços industriais que chegaram a subir agora no início de novembro 0,90%, ante os 0,33% de outubro.
Os preços medidos pelo Índice de Preços por Atacado (IPA) têm peso de 60% na composição do IGP-M e subiram 0,31% nesta primeira prévia - alta de 0,27 ponto percentual em relação à primeira prévia do mês passado.
Os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiram 0,15% - alta de 0,21 ponto percentual em relação à primeira prévia de outubro, quando o IPC acusou deflação (inflação negativa) de 0,06%.
O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), com peso de apenas 10%, subiu 0,93%.