Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já financia outros projetos para a Petrobras na área de comércio exterior, como o de desenvolvimento dos campos de Barracuda e Caratinga, com recursos da ordem de US$ 760 milhões.
Para viabilizar o escoamento da produção do P-52, aliada à da P-52 - outra das unidades em construção – prevista para o primeiro semestre de 2007, a Petrobras decidiu montar um terminal oceânico na Bacia de Campos, no litoral Norte do Rio.
Esse terminal será formado por uma unidade de rebombeio (PRA-1), um navio de estocagem de óleo (FSO), e dois pontos de amarração de embarcações no mar (monobóias). Essas monobóias permitirão as operações de transferência do petróleo para os navios tanques. Os navios levarão o petróleo produzido para os terminais marítimos localizados no Rio e em São Paulo.
Dos terminais, o petróleo será escoado para as refinarias da empresa no Rio, em São Paulo e Minas Gerais, pelos oleodutos terrestres já existentes. O novo plano alternativo foi elaborado pela Petrobras em decorrência das "restrições impostas pelo governo do Rio para a implantação do oleoduto terrestre que ligaria a Bacia de Campos às refinarias do Sudeste, inclusive a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense", segundo afirmou o presidente da empresa. José Eduardo Dutra, na ocasião do lançamento do Plano Diretor de Escoamento e Tratamento de Óleo da Bacia de Campos (PDET).