Academia Nacional de Medicina premia estudos sobre hipertensão arterial pulmonar

10/11/2004 - 9h47

Norma Nery
Repórter da Agência Brasil

Rio - A Academia Nacional de Medicina promove amanhã (11), às 18 horas, em sua sede, no Centro do Rio, a cerimônia de premiação dos médicos que se destacaram em estudos sobre hipertensão arterial pulmonar. O 1º Prêmio Mário Rigatto foi criado pela academia para incentivar pesquisas sobre a doença, considerada rara, de difícil diagnóstico e controle. Foram sete trabalhos inscritos.

Os primeiros ganhadores do prêmio são médicos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP): Rogério Souza (1º lugar), Humberto Bassit Bogossian (2º lugar) e Carlos Jardim (3º lugar). O primeiro colocado participará na Espanha do próximo Simpósio Internacional sobre Hipertensão Arterial Pulmonar e Antagonistas dos receptores de Endotelina, evento que congregará as maiores autoridades sobre o assunto.

A hipertensão arterial pulmonar atinge pessoas de todas as idades e etnias e pode matar em até dois anos, se não diagnosticada corretamente. Seus sintomas iniciais são falta de ar e fadiga, considerados comuns a outras enfermidades. Em geral, a doença ocorre mais em mulheres do que em homens e suas causas estão relacionadas a fatores genéticos, enfermidades que atacam o sistema imunológico, ao uso de moderadores de apetite e doenças no fígado.