Rachaduras desativam hospital em Recife

06/11/2004 - 9h08

Márcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil

Recife - Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrerem acidentes graves não poderão ser atendidos no Hospital Getúlio Vargas, segunda maior unidade de saúde da rede pública, referência em traumatologia. Eles devem ser conduzidos aos hospitais da Restauração e Otávio de Freitas porque a emergência da instituição está temporariamente desativada. As pessoas internadas foram transferidas para outros hospitais conveniados.

A medida foi determinada pela secretaria estadual de Saúde, depois que 800 servidores entre médicos, enfermeiros e auxiliares, se recusaram a trabalhar no prédio do Hospital Getúlio Vargas, alegando a constatação de rachaduras no teto, paredes e vidraças.

De acordo com o vice-diretor do hospital, Rômulo Gomes, na emergência, dotada de 38 leitos, eram atendidas 500 pessoas por dia. Engenheiros contratados pela secretaria de Saúde concluíram que as fissuras no prédio são decorrentes de acomodação do solo e que não há risco imediato de desmoronamento da edificação.