AEB quer aproximar universidades e indústrias do programa espacial

21/07/2004 - 15h13

Brasília, 21/7/2004 (Agência Brasil - ABr) - A interação entre universidades e indústrias com o programa espacial brasileiro deve ser estimulada como fator para o desenvolvimento de tecnologias e geração de ciência. Foi o que defendeu o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Himilcon de Castro Carvalho, em sua palestra ontem na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Cuiabá (MT).

Segundo Carvalho, a AEB tem planejado ações para aumentar a participação da academia, tais como o desenvolvimento de pequenos satélites por estudantes e professores, com apoio dos institutos ligados à área espacial. Hoje, a Agência promove dois programas de pesquisa e desenvolvimento voltados às universidades, o Uniespaço e o Microgravidade.

O diretor acredita que as universidades poderiam tanto gerar conhecimento a serem repassados às indústrias, como contribuir para a definição de objetivos a longo prazo para o programa espacial. As universidades poderiam participar identificando estratégias e temas que envolveriam objetivos de grande alcance para o progresso científico e tecnológico do país, sugere.

Para Carvalho, as atividades espaciais encontram-se em um período propício para a aproximação com o setor produtivo e com a comunidade científica, conforme uma necessidade evidenciada no encontro que discutiu a revisão do Sistema Nacional das Atividades Espaciais (Sindae), em maio em São Jose dos Campos (SP), que contou com a participação não só de técnicos e pesquisadores dos institutos governamentais, mas também das indústrias e universidades. (Ascom AEB)