Silva Diniz
Repórter da Agência Brasil

São Luís - O município de Grajaú, no Maranhão, terá um distrito industrial para o beneficiamento de gipsita, minério do qual é produzido o gesso. O decreto que cria o Distrito Industrial será assinado neste mês pelo governo do estado. Com a medida, o objetivo é atrair novas empresas para a região e gerar cerca de 12 mil empregos, informou o secretário estadual da Indústria, Comércio e Turismo, Danilo Furtado.

A estimativa é de que o pólo gesseiro de Grajaú produza cerca de 660 mil toneladas de gipsita, 280 mil toneladas de gesso agrícola, 230 toneladas de gesso utilizado para revestimento e fundação e quase oito milhões de placas lisas de gesso.

Um dos atrativos do pólo é a posição geográfica em relação aos grandes centros consumidores como Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Pará. O pólo está apenas a165 quilômetros da estrada Belém-Brasília e da Ferrovia Norte-Sul. Com isso, os produtos terão vantagens econômicas para atender toda a região, onde estão sendo implantados projetos urbanos, indústrias de transformação e programas agrícolas. Outras vantagens são o baixo custo do transporte e as facilidades de acesso ferroviário ao Porto do Itaquí, em São Luís.

Além disso, a região tem grandes reservas de gipsita, com qualidade química para fins comerciais, especialmente para a construção civil e a agricultura.

A criação do Distrito Industrial inclui a preparação de mão-de-obra.

A definição da área do distrito, é fundamental porque a empresa que pretende financiar seu projeto junto a um banco terá menos dificuldades de obter financiamento, já que o local onde a empresa será instalada é legalmente prevista para projetos industriais.

Para os empresários que desejam investir no pólo, o governo dá o incentivo da isenção de até 75% sobre o imposto devido (ICMS), subsídios na aquisição de lotes industriais e apoio logístico para implantação das fábricas.