Brasília, 17/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou, há pouco, que o governo está tranqüilo e que os partidos da base aliada conseguirão aprovar a medida provisória com o valor de R$ 260 para o salário mínimo, em vigor desde de 1º de maio. Jucá disse que a ausência de muitos peemedebistas, hoje de manhã, não criará problemas para a votação na sessão desta tarde, porque eles foram a Goiânia participar da convenção que indicou o ex-senador e ex-governador Íris Rezende candidato a prefeito da capital. Segundo Jucá, no início da tarde, eles estariam de volta a Brasília.

Ele disse que o procedimento poderá ser alterado na hora da votação, de modo a permitir que a apreciação de um requerimento de inversão de pauta, colocando como primeira matéria a MP do Salário Mínimo - pelo Regimento Interno do Senado a prioridade de votação seria o parecer do relator, senador César Borges (PFL-BA) – com a apresentação do projeto de conversão propondo o salário mínimo de R$ 275.

A liderança do PFL no Senado informou que a senadora Maria do Carmo Alves (PFL-SE), mulher do governador de Sergipe, João Alves Filho, licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria de Promoção Social em seu estado, razão pela qual não poderia comparecer hoje ao Senado para votar com o partido contra a MP que fixou o salário mínimo em R$ 260. Como a licença foi comunicada depois das 13 horas de hoje, não haverá tempo para que o seu suplente a substitua.

Anunciou-se há pouco outra defecção na oposição, com a informação de que o senador Marcos Guerra (PSDB-ES), suplente do senador licenciado Gerson Camata, não votará contra o governo. A liderança do PFL não informou quem é o suplente da senadora sergipana. Entre os governistas, duas defecções foram anunciadas há pouco – não estão em Brasília os senadores Marcelo Crivella (PL-RJ) e João Alberto Souza (PMDB-MA).