Brasília, 30/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sergio Mendonça, afirmou que a tabela de reajuste para o funcionalismo público federal apresentada hoje, teve como meta beneficiar os servidores que ganham os menores salários. Segundo avaliação do governo, cerca de 900 mil servidores do Executivo fazem parte desse time. Os salários desses servidores na ativa variam de R$ 582 até R$ 4.115 e dos inativos de R$ 692 a R$ 4 mil.
Para organizar os percentais de reajuste o governo criou cinco grande categorias: dos Planos de Cargos e Carreiras (PCC), da Seguridade Social, dos servidores do INSS, dos professores do ensino médio e superior e dos funcionários dos Institutos Federais de Ensino Superios (IFES).
Para os 393 mil servidores que fazem parte do PCC, os reajustes irão variar de 28,77% a 11,87%. Quem tiver um salário em torno de R$ 795 passará a ganhar, de acordo com a tabela, R$ 1.024.
A Seguridade Social será a categoria com os maiores aumento, que variam de 12,9% até 29,38%. O salário terá um acréscimo de R$ 244. No INSS, o maior reajuste será de 22,36%, o que trará um ganho de R$ 185.
Os trabalhadores da educação, IFES e professores, que juntos chegam a 250 mil servidores, terão aumento que variam de 10,91% até 26,13%. O salário de um professor de nível superior, que de acordo com a tabela ganha até R$ 4.115,72 irá para R$ 4.564,84.
Sérgio Mendonça explicou que esse reajuste foi calculado pelo rendimento do servidor, excluindo a gratificação por tempo de serviço e ganhos judiciais.