Rio, 23/3/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ex-diretor de Investimento do Rioprevidência, João Meireles da Conceição, a ex-vice-presidente da Loterj, Rivângela Barros, e os ex-chefes de gabinete da Loterj Amaro Sérgio dos Santos Dias e Ana Cristina Moraes, prestam depoimento, agora à tarde, na Assembléia Legislativa, à Comissão Parlamentar de Inquérito que apura denúncias de irregularidades na Loterj e no Rioprevidência.

Os parlamentares querem saber se os diretores tinham conhecimento das irregularidades. Agora à tarde, um oficial de justiça deverá executar, junto ao Banco Central e à Receita Federal, a ordem de quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz e do empresário Carlinhos Cachoeira, determinada pela juíza Thereza de Andrade Castro Neves, da sexta Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro. O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual, que quer saber se Waldomiro praticou improbidade administrativa ao alterar um edital de licitação da Loterj em 2002. O advogado de Waldomiro, Luiz Guilherme Vieira, considerou positiva a quebra de sigilo de seu cliente, já que para algumas pessoas a morosidade da Justiça poderia ser uma manobra para encobrir a apuração da verdade.