Geólogos analisam primeiros dados captados em Xambioá

06/03/2004 - 12h37

Adriano Gaieski
Repórter da Agência Brasil

Xambioá (TO) - Por volta das 15hs recomeça o trabalho de rastreamento geológico numa área de 500 metros quadrados onde funcionou uma base do Exército e da Aeronáutica e estariam enterrados os corpos de quatro guerrilheiros que combateram no Araguaia, no movimento armado ocorrido na década de 70, em Xambioá, no Tocantins.

Neste momento, a equipe de geólogos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está examinando os dados captados pelo radar geológico que fez a varrredura do terreno. Fora do sítio delimitado, mas dentro da área de serviço da antiga base militar, o procurador da República no Pará, Felício Ponte, com a ajuda de uma equipe que contou com a participação de familiares de guerrilheiros desaparecidos, localizou vários objetos da época, como botas mlitares, frascos de medicamentos, seringas, munição de calibres 44 (revólver) e 7.65 (Fuzil Automático Leve).