Fapesp participa da organização de prêmio científico

02/02/2004 - 16h05

Brasília, 2/2/2004 (Agência Brasil - ABr) - Convênio firmado entre a Fapesp e a Fundação Conrado Wessel, instituição filantrópica que distribui prêmios em diversas áreas do conhecimento, permite a instituição participar da organização do Prêmio Fundação Conrado Wessel. O seu objetivo é incentivar a produção cultural e científica no país.

A Fundação auxiliará ainda na avaliação dos candidatos e no julgamento dos trabalhos recomendados. A indicação dos candidatos será feita por 42 universidades brasileiras, que podem escolher trabalhos pessoais, grupos ou instituições que tenham desenvolvido projetos de relevância dentro de sua área de estudo. O prêmio não aceita inscrições de concorrentes, apenas poderão participar os indicados pelas universidades.

O prêmio tem seis categorias: Ciência Aplicada ao Campo; Ciência Aplicada ao Mar; Ciência Aplicada ao Meio Ambiente; Ciência Geral; Medicina; e Literatura.

Além da Fapesp, a comissão julgadora terá representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Academia Brasileira de Letras (ABL), e dos ministérios da Cultura, Educação, Saúde, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, além do Comando da Marinha e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.

As universidades têm até o próximo dia 5 de março para indicar os concorrentes. Os prêmios, que somam mais de R$ 800 mil, serão entregues no dia 20 de maio, data em que a Fundação Conrado Wessel comemora dez anos de existência. O pagamento será feito com parte do rendimento do patrimônio da fundação.

A instituição filantrópica foi criada de acordo com o testamento de Ubaldo Conrado Wessel, argentino de origem alemã que se radicou no Brasil no início do século 20. Fotógrafo e químico, Wessel inventou o primeiro papel fotográfico brasileiro, que tomou o lugar dos importados no mercado nacional em meados da década de 1920. Durante 25 anos ele dirigiu a fábrica de papel fotográfico Kodak-Wessel. O químico morreu, aos 102 anos, em 24 de maio de 1993. (Agência Fapesp)