São Luís, 12/12/2003 (Agência Brasil - ABr) - Com uma produção mensal de 140 toneladas de ferro-gusa o que representa uma movimentação de US$ 22,5 milhões o pólo siderúrgico concentrado no município de Açailândia, no Maranhão, vem se destacando como um dos setores industriais mais importante do estado. O ICMS gerado pelas cinco empresas ali instaladas - Gusa Nordeste, Simasa, Pindaré, Viena e Fergumar, é o segundo do estado, ficando atrás apenas da capital São Luís.
O sistema Norte, do qual os estados do Maranhão e Pará fazem parte, deixa apenas 1% da produção no país. Os 99% restantes são vendidos para os Estados Unidos, Japão, China, Taiwan, Coréia, Itália e Espanha. Em 2002, foram exportados pelo sistema Sul cerca de 2,4 milhões de toneladas de ferro-gusa, enquanto o sistema Norte atingiu 2.035.757 toneladas. O Maranhão fechou o ano com mais de 1,4 milhões de toneladas de ferro-gusa exportados.
Segundo a Associação das Siderúrgicas de Carajás (Asica), as empresas que englobam o sistema Sul vendem apenas 45% de sua produção para o mercado interno, e pensando no balanço deste ano, o setor espera exportar aproximadamente 2,4 milhões de toneladas só pelo sistema Sul.
Já o sistema Norte deve fechar o ano com a exportação de 2,2 milhões de toneladas sendo que deste total 1.406.000 de toneladas das indústrias maranhenses. Seguindo este ritmo, a expectativa é que em 2004, o Maranhão alcance nas exportações uma participação superior a 1,5 milhões de toneladas de ferro-gusa.
As siderúrgicas maranhenses respondem hoje por 50% do consumo de energia do setor industrial considerando apenas o fornecimento da Companhia Energética do Maranhão (Cemar).
A implantação de uma usina termoeléctrica foi uma das alternativas que as siderúrgicas Simasa, Pindaré e a Viena encontraram para diminuir os gastos com esse insumo.