Brasília - Uma emenda de redação apresentada em Plenário pelo senador Efraim Morais (PFL-PB) adiou de hoje para amanhã (10) a votação em segundo e último turno da reforma da Previdência no Senado. O relator da reforma, senador Tião Viana (PT-AC), informou que tentará apresentar seu parecer em Plenário, evitando que a reforma tenha de voltar à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PFL-MA), informou que, se houver necessidade, convocará uma reunião extraordinária da comissão para o final da tarde de terça-feira, para exame do parecer do relator sobre a emenda de Plenário. Assim, será possível que o Plenário faça no dia seguinte a última votação da reforma previdenciária, permitindo a seguir sua promulgação pelos presidentes do Senado e da Câmara.
Transcorreu nesta segunda-feira (8) o segundo dos três dias de discussão da reforma em segundo turno, quando cinco senadores trataram do assunto. Alvaro Dias (PSDB-PR) e José Jorge (PFL-PE) criticaram a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Oriente Médio, de que o conteúdo das reformas "sairá das cabeças" dos políticos.
Além da possível votação da reforma da Previdência, quarta-feira (10) também será o primeiro dia de discussão da chamada "emenda paralela da Previdência" (esta contém as mudanças dos senadores à reforma). A "paralela" ficará em discussão por cinco sessões, inclusive nos próximos sábado e domingo. A votação de primeiro turno pode ocorrer no domingo (dia 14), desde que os partidos concordem.
As informações são do site do Senado.
09/12/03