Brasília, 11/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O crescimento menor este ano foi o preço que o país pagou para sair do risco da moratória e para debelar a inflação por conta dos equívocos do governo anterior. A avaliação foi feita pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega, que participa de audiência pública na Comissão de Infra-estrutura do Senado sobre o Plano Plurianual 2003-2007. O ministro afirmou que o desejo do governo era que a economia crescesse 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, em vez do percentual hoje estimado por ele de 0,92%. Mantega rebateu críticas de integrantes da comissão que definiram como ortodoxa a política implantada pelo novo governo.

"A política adotada não foi ortodoxa nem heterodoxa, mas emergencial, já que estávamos com inflação anualizada de 30%, dependendo do índice de calculo", destacou Mantega, acrescentando que não se poder deixar a situação voltar, "porque a inflação está no nosso DNA".