Brasília, 2/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Polícia Militar estima que 400 mil pessoas irão passar, ao longo de todo o final de semana, pelo Cemitério Campo da Esperança, o maior de Brasília, para as homenagens do Dia de Finados. Os portões foram abertos às 7h e serão fechados às 18h. O movimento de visitantes foi intenso durante toda a manhã e, "se a chuva não voltar, muita gente deve vir no período da tarde", avalia a gerente do cemitério, Ana Vládia Lopes.
Missas estão sendo celebradas de hora em hora em uma tenda montada dentro do cemitério. A entrada de veículos só é permitida para idosos e portadores de deficiências que retiraram credenciais junto à administração do Campo da Esperança ao longo da semana. "É uma medida de segurança para evitar acidentes, já que o número de pedestres circulando é muito grande", explicou a gerente. Algumas vans foram disponibilizadas para fazer o transporte de visitantes para o interior do cemitério, a partir dos estacionamentos externos.
Além de visitar os túmulos de familiares e amigos, muitas pessoas procuram os locais onde foram sepultadas pessoas que marcaram a história de Brasília, como o presidente Juscelino Kubitschek, a garota Ana Lídia e a atriz Dulcina de Moraes.
Os restos mortais de Juscelino Kubitschek não estão mais no cemitério. Estão, desde 1981, no Memorial JK, um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília, mas no local onde esteve enterrado existe uma pequena praça que homenageia, além do presidente, os moradores pioneiros da capital federal.
O servidor público Florian Madruga é uma das pessoas que foram homenagear o fundador de Brasília. "Venho todos os anos visitar os túmulos de parentes e amigos e sempre passo aqui no local onde esteve Juscelino", disse.