Porto Alegre, 30/9/2003 (Agência Brasil - ABr) - A 4ª Bienal do Mercosul foi lançada hoje na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Para a edição deste ano, que começa no próximo sábado (4), está prevista a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura oficial, e a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil, que será um dos homenageados. Considerada como uma das mostras de arte contemporânea mais importantes da América Latina, a Bienal do Mercosul tem como tema este ano a Arqueologia Contemporânea. Até 7 de dezembro, a mostra vai reunir 200 artistas de sete países em 17 exposições diferentes, espalhadas entre os armazéns do cais do porto e a Usina do Gasômetro, no centro da capital gaúcha.
Entre os artistas expositores, já estão na cidade supervisionando a montagem das obras a chilena Lívia Marin, o uruguaio Carlos Capelán e os brasileiros Ivens Machado e Laércio Redondo. O catarinense radicado no Rio, Ivens Machado, participou da 1ª Bienal, em 1997. Nesta edição, ele vai apresentar uma escultura espiralada, de madeira, aço e cacos de tijolo, que ficará do lado de fora do armazém A5 do porto, à beira do Rio Guaíba. Seu colega, o paranaense Laércio Redondo, que vive atualmente em Estocolmo, na Suécia, está criando, no armazém destinado à representação brasileira, uma instalação composta de dois grandes cubos com paredes espelhadas, um dentro do outro.
Trezentos operários estão em atividade na área do porto para terminar as obras nos quatro armazéns que vão servir de sede para as mostras realizadas no local. Lívia Marin está montando sua instalação de potes de acrílico e poliuretano no armazém A6. No espaço A7 está sendo instalado o projeto de arqueologia genética da Bienal, um corredor em forma de trompa, onde serão impressos os resultados de exames de DNA realizados em todos os artistas e funcionários da mostra.