Brasília, 17/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Brasil tem experiências bem sucedidas em educação à distância. Em uma delas, 35 mil professores leigos de 15 Estados passaram por um curso de formação, com o uso de material didático enviado por correspondência, e com o acompanhamento de tutores, que visitavam as comunidades em determinados períodos.
Mas quando se trata do uso de computadores, os avanços em educação ainda são tímidos. Atualmente, apenas 40 mil escolas públicas brasileiras têm computadores, e desse total, somente 15% dispõem do acesso à Internet.
Outro problema diz respeito à legislação: na opinião do secretário de Educação à Distância, do Ministério da Educação, João Teatini, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação foi feita em uma época em que apenas se pensava em telecursos como meios para educar à distância. "Por isso, já houve alguns decretos para complementar a lei e, agora, vamos promover um ajuste maior para poder contemplar toda a modernidade que está associada à educação à distância", disse.
Em palestra do programa Conheça a Educação, promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), no auditório do Ministério da Educação, o secretário disse ainda que o governo federal deverá dispor de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para informatização das escolas no país.