Rio, 17/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - A produção industrial de São Paulo registrou queda de 5,3% em abril deste ano, em relação a igual mês de 2002. O resultado é pior do que a média nacional, para igual período, que apresentou retração de 4,2%.
A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje pelo IBGE, aponta como responsáveis pela primeira queda na produção do setor paulista, no confronto abril 2003/abril 2002, treze dos dezenove itens estudados, com maiores influências nos setores de material de transporte(-16,7%) e têxtil (-15,2%). Mas o parque industrial de São Paulo, que representa 50% do desempenho total da indústria, proporcionou aumento na produção de 0,5% de janeiro a abril deste ano, embora tenha retração de 0,5% no acumulado dos últimos 12 meses.
Em Minas Gerais, os indicadores mostram queda de 6,6% na comparação mensal e de 3,1% no acumulado janeiro-abril. Minas Gerais apresentou retração em dezesseis segmentos pesquisados, comparação abril2003/2002, com destaque para produtos alimentares (-19,5%).O ramo também é o que mais influenciou o resultado negativo (-3,1%) entre 10 setores analisados na produção acumulado no ano(janeiro-abril).As pressões positivas, apoiadas nas exportações, foram exercidas por metalúrgica(8,%) e extrativa mineral (5,5%).
No Rio de janeiro, a indústria teve queda de 0,2% em abril, na comparação com igual mês do ano anterior, após três meses consecutivos de crescimento. A maior queda ocorreu na indústria de transformação (-3,7%), pressionada pela queda nos sub-setores têxtil (-40,2%) e vestuário e calçados (-29,8%). Nos demais indicadores, os resultados continuam positivos: 2,7% no acumulado do ano e 8,9% nos últimos doze meses.
Na região Sul, em abril, ocorreu queda de 3,5% no desempenho industrial mensal, interrompendo uma seqüência de taxas positivas iniciada em setembro de 2002. Quinze dos dezenove setores pesquisados diminuíram a produção. As baixas mais significantes foram nos setores de vestuário e calçados (-26,5%) produtos alimentares (-6,7%) e material de transporte (-17,9%). Já no acumulado do ano e nos últimos doze meses os resultados são positivos: 1,6% e 1,7%, respectivamente