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Quarta reportagem da série sobre o plebiscito no Pará mostra a realidade da região que pode se tornar o Estado de Carajás. Rica em minérios e responsável por mais da metade do rebanho do Pará, ela também lidera índices de violência e pobreza
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Em entrevista ao Programa Nossa Terra, Flávio Testa concordou com a opinião do jurista Dalmo Dallari que é favorável que todos brasileiros deveriam votar no plebiscito. O sociólogo tirou dúvidas dos ouvintes sobre o processo
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Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que a extensão territorial do Tapajós é formada por 85% de florestas nativas, cerca de 70 por cento são de áreas legalmente protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação. Confira a terceira matéria especial da série sobre o plebiscito no Pará
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O plebiscito será no 11 dezembro e a votação será feita nas sessões eleitorais de 8 da manhã às cinco da tarde. A apuração do resultado será iniciada após a conclusão da consulta popular
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Estudos apresentados pelo Ipea mostram que, em caso de separação do Pará em três estados, no plebiscito que se realizará no dia 11 de dezembro, todos eles nascerão deficitários. Enquanto o Pará registra atualmente um superávit anual de aproximadamente 300 milhões de reais.
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A divisão do estado do Pará será decidida no próximo dia 11 de dezembro, em plebiscito. A consulta popular vai definir pela manutenção do Pará, como é hoje, ou pelo desmembramento para criação de novas unidades da federação: Tapajós e Carajás
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O referendo para divisão do estado do Pará, no próximo dia 11 de dezembro, não tem a simpatia dos movimentos sociais no estado. Segundo a coordenadora do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, Antonia Melo, o possível desmembramento do Pará para criação de três novas unidades da federal é mais uma manobra de grupos poderosos, para manter a Região sob controle, sem resolver os problemas do estado
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