Radioagência Nacional

Divisão do Pará foi rejeitada em plebiscito na semana passada. No entanto, outras propostas de divisão de estados amazônicos tramitam no Congresso Nacional. Especialistas destacam riscos ambientais, políticos e financeiros.

Em entrevista ao Programa Nossa Terra, o professor e cientista político da Universidade Federal do Pará, Edir Veiga, explicou que o plebiscito serviu como um grito do interior em relação a região metropolitana e capital. Para ele, o processo denunciou a ineficiência das políticas públicas, a precariedade da segurança pública, a deficiência do ensino básico e a falta de infraestrutura para o desenvolvimento econômico

Duas horas depois de iniciada apuração já era possível dizer que a população paraense disse não à divisão do estado. Às 8 da noite, em Brasília, mais de 60% das urnas já haviam sido apuradas e o não venceu o plebiscito. O Brasil não vai poder contar com os estados de Tapajós e Carajás.

Muitos eleitores de Marabá acordaram cedo, neste domingo, para votar no plebiscito para decidir o futuro do estado do Pará. Antes das 8h, horário de início das votações, já se formavam filas nos dois maiores colégios eleitorais da cidade, as escolas municipais Jonathas Pontes Athias e Irmã Theodora. Os cerca de 4,6 milhões de eleitores do estado decidem se são a favor ou contra a criação dos estados do Tapajós e  de Carajás.