Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio, amanheceu com marcas de depredações deixadas pelo protesto ocorrido na noite de ontem (12) em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado. Boa parte das agências bancárias da Rua das Laranjeiras tiveram as vidraças quebradas. Lixeiras, pontos de ônibus e placas de sinalização também foram destruídos nas ruas próximas. Duas viaturas da Polícia Militar (PM) reforçam o policiamento no local na manhã de hoje (13).
Moradores da região acordaram indignados com o cenário de destruição. "Estamos vivendo uma guerra. Não existem mais ideais. O que existe é um bando de garotos tentando provar alguma coisa" reclamou o aposentado Nicácio Pereira.
Para a cabeleireira, Fernanda Oliveira, os protestos violentos estão afastando quem gostaria de estar nas ruas reivindicando. "Eu mesma gostaria de ir pra rua, mas com essa violência toda, eu fico com bastante medo".
A manifestação começou no início da noite de ontem (12), na Igreja da Candelária, no centro, e seguiu pela Avenida Rio Branco, Cinelândia até o Palácio Guanabara. Com medo, muitos comerciantes fecharam as portas.
O vice-governador Luiz Fernando Pezão estava reunido com representantes do Sindicato dos Profissionais de Ensino e, após o encontro, um grupo disse que ia permanecer dentro do palácio, se recusando a sair. A Polícia Militar e seguranças do prédio retiraram as pessoas.
No dia 22 de julho, depois de evento de boas-vindas ao papa Francisco, no Palácio Guanabara, uma grande manifestação pacífica acabou em confronto entre manifestantes e a Polícia Militar.
Edição: Denise Griesinger
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