Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff participou hoje (4) em João Pessoa, na Paraíba, da entrega de 576 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida e de máquinas retroescavadeiras a 22 prefeitos de municípios com até 50 mil habitantes. Os equipamentos serão usados para a abertura e reforma de estradas vicinais na área rural. Foi a primeira vez, desde que foi eleita presidenta, que Dilma visitou o estado.
Dilma disse que o Programa Minha Casa, Minha Vida é prioridade do seu governo e serão alocados recursos necessários para que toda a população tenha o direito à moradia. “Iremos garantir que a população do país tenha mais que um teto sob sua cabeça, tenha um lar onde seja feliz. Não descansaremos até que o último brasileiro tenha acesso à uma moradia digna”.
Desde que foi criado, em 2009, o programa já entregou mais de 1 milhão de moradias, com investimento de R$ 156 bilhões, e tem 1,3 milhão contratadas. O Minha Casa, Minha Vida subsidia a casa própria para famílias com renda de até R$ 1,6 mil e facilita as condições de acesso ao imóvel para as que recebem até R$ 5 mil. As famílias devem se cadastrar nas prefeituras, que fazem a seleção dos beneficiários.
Durante a cerimônia, a presidenta adiantou que atenderá o pedido do governador do estado, Ricardo Coutinho, e do prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo, para que o governo federal complemente os recursos, da ordem de R$ 70 milhões, que faltam para a finalização da obra do Centro de Convenções de João Pessoa, estimada em R$ 170 milhões. A presidenta disse que a obra é importante para que a cidade, famosa por suas belezas naturais, possa aproveitar seu potencial turístico.
À tarde, a presidenta e o governador assinarão, no município de Itatuba, na região metropolitana de Campina Grande, a ordem de serviço para dar início ao segundo trecho do Canal Acauã-Araçagi, que custará R$ 106 milhões. Antes, Dilma visitou as obras da primeira etapa, nas quais foram investidos R$ 160 milhões. O investimento total no projeto das Vertentes Litorâneas, como é chamado, será R$ 956 milhões em 112,5 quilômetros de canal, que aproveitará as águas do Projeto Integração do Rio São Francisco.
A estimativa do governo é que aproximadamente 16 mil hectares de terras poderão ser usadas para agricultura, beneficiando mais de 300 mil moradores de 37 municípios paraibanos. O empreendimento, de responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e deve ser concluído em 2015.
Edição: Carolina Pimentel
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