Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou hoje (21) o ex-assessor do PP João Cláudio Genu à pena de sete anos e três meses de prisão, além de multa. Caso confirmada, a pena deverá ser cumprida em regime semiaberto, porque ficou abaixo de oito anos.
Genu foi condenado por ter repassado valores para parlamentares do PP. Os ministros atenuaram as punições para o réu sob a alegação de que ele cumpria ordens do chefe, o deputado federal José Janene, que morreu em 2010.
O ex-assessor do PP foi condenado pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção, mas no último delito, a pena ficou prescrita. A maioria dos ministros optou por punição de um ano e seis meses de prisão, abaixo do limite mínimo de dois anos. Não ficou claro se a multa persistirá mesmo com a prescrição da pena privativa de liberdade para corrupção.
Quanto ao crime de formação de quadrilha, a sugestão de Barbosa também levaria a pena a ser anulada, mas a maioria dos ministros decidiu fixar em dois anos e três meses. O crime de lavagem de dinheiro teve condenação, por maioria de votos, de cinco anos de prisão e 200 dias-multa de dez salários mínimos cada.
Confira as penas fixadas para João Cláudio Genu (ex-assessor do Genu):
1) Formação de quadrilha: dois anos e três meses de prisão
2) Lavagem de dinheiro: cinco anos de prisão + 200 dias-multa de dez salários mínimos cada
3) Corrupção: um ano e seis meses de prisão (prescrita)
Edição: Carolina Pimentel