Conclusão das obras da BR-116 que liga o Rio a Teresópolis foi adiada

28/06/2012 - 19h38

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A conclusão das obras de ampliação da Rodovia BR-116 entre o Rio de Janeiro e Teresópolis foi adiada para junho de 2014. O término que estava previsto para dezembro de 2013, foi prolongado para a colocação de um novo sistema de drenagem e obras de contenção de encostas.

Com isso, o tráfego na região serrana continua operando em esquema de Pare e Siga. O anúncio foi feito hoje (28) pelo representante da concessionária CRT, que administra a via, Pedro Lancastre, durante a audiência pública promovida pela Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Lancastre disse que a concessionária conseguiu uma autorização do Parque Nacional da Serra dos Órgãos para que fosse eliminado um dos quatro pontos de estrangulamento no trecho em que a rodovia atravessa o parque e não pode ser construída uma terceira faixa de tráfego.

“Nós temos a construção da terceira faixa em 12 dos 14 quilômetros (km) da rodovia, ou seja, esses 2 km arredondando, representam quatro pontos em que nós não teríamos a terceira faixa. Então nós conseguimos eliminar um deles. Em vez de quatro, nós teremos três pontos".

Durante a reunião foi discutida a segurança na rodovia. De acordo com um dos representantes da Associação de Usuários da BR-116, José Renato Gama, a Polícia Rodoviária Federal deveria trabalhar com mais agentes, para coibir assaltos que ocorrem na estrada, além de auxiliar em casos de acidentes. " Aquela estrada está deixando insuportável de se morar ali. Nos fins de semana tem um vai e vem de ambulância da própria concessionária atendendo às vítimas. Em termos estruturais a rodovia continua como era há 60 anos quando foi inaugurada", reclamou.

Segundo o chefe da 4ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro, inspetor Paulo Sérgio, falta gente na corporação. Segundo ele, os 750 policiais que estão sendo formados nos centros de treinamento e os três concursos que já foram autorizados para criar 3,9 mil vagas não serão suficientes para suprir a demanda.

"Todo ano tem gente se aposentando, morrendo, sendo demitido. Então quem faz o policiamento ostensivo precisa de recursos humanos. O Rio de Janeiro hoje vive um momento de excelência, por isso é fundamental que o governo federal veja a situação peculiar do estado e que envie mais policiais", completou.

 

Edição: Rivadavia Severo