Greve de policiais na Bahia prejudica atendimento em órgãos públicos

06/02/2012 - 18h53

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A greve da Polícia Militar da Bahia levou à suspensão do funcionamento de vários órgãos da Justiça nesta segunda-feira (6). A necessidade de preservar a integridade física dos funcionários e dos cidadãos foi a explicação dada para a medida. Também foi alegada a dificuldade de acionar o Centro Administrativo da Bahia caso necessário. O centro está localizado na mesma área da Assembleia Legislativa baiana, que foi ocupada pelos grevistas.

Os três níveis de Justiça na Bahia (Estadual, Federal e Trabalhista) não funcionaram ou encerraram o expediente mais cedo. Os prazos processuais também foram suspensos e os tribunais passaram para regime de plantão apenas para os casos urgentes. O mesmo ocorreu com as três vertentes do Ministério Público.

Na Defensoria Pública do estado, o expediente terminou às 17h, e na Defensoria Pública da União, foram atendidos apenas os cidadãos que já estavam na sede do órgão até as 14h, assim como os casos urgentes envolvendo questões criminais, de saúde e questões decorrentes do movimento grevista.

 

Edição: Aécio Amado