Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, esforçam-se para encerrar o clima de animosidade que havia entre os dois países, consolidando 11 acordos de cooperação bilateral. As parcerias definem uma nova ordem de tarifas alfandegárias e a ampliação de intercâmbios comerciais. Até o governo do ex-presidente colombiano Alvaro Uribe (que acabou no ano passado), a relação com os venezuelanos era tensa.
Para Uribe, Chávez protegia os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O venezuelano negava. Mas o assunto foi parar na Organização dos Estados Americanos (OEA). Ontem (28), o clima era outro. Os 11 acordos foram assinados em Caracas, no Palácio de Miraflores (sede do governo venezuelano).
Santos disse que a definição de um tratado de comércio livre com a Venezuela é “uma boa decisão” porque permitirá aumentar o intercâmbio comercial bilateral para mais de US$ 7 bilhões por ano. A Colômbia e a Venezuela decidiram ainda avançar com o projeto de criação de um oleoduto entre os dois países e a expansão do gasoduto colombiano António Ricaurte até o Panamá e o Equador.
Na quinta-feira (1º), a presidenta Dilma Rousseff desembarca em Caracas para a Cúpula Presidencial da Comunidade da América Latina e Caribe (Celac) e uma reunião com os presidentes da Venezuela e da Argentina, Cristina Kirchner.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto