Cidadãos brasileiros fazem recomendações para novo acordo climático

28/09/2009 - 17h52

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Cembrasileiros de todas as regiões do país e com diferentes perfissocioeconômicos consultados sobre questões relacionadas àsmudanças climáticas defenderam o estabelecimento de metas deredução das emissões de gases do efeito estufa, a taxação decombustíveis fósseis e a criação de um fundo internacional paraenfrentamento dos impactos do aquecimento global.

O grupo brasileiro foi um dos 39 dediferentes países a participar da pesquisa, organizada pelo ComitêDinamarquês de Tecnologia. Em dezembro, a capital da Dinamarca,Copenhague, será sede da reunião da Organização das NaçõesUnidas sobre Mudanças Climáticas, que deve definir um novo acordoclimático global para o pós-2012, quando termina o primeiro períodode compromisso do Protocolo de Quioto.

Para os brasileiros, selecionadoscom base em critérios do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) para composição da amostra, as questõesclimáticas são urgentes. Cerca de 90% dos entrevistados defenderama necessidade de se chegar a um acordo efetivo em Copenhague. Pelomenos um em cada quatro acredita que o preço dos combustíveisfósseis deve ficar mais alto para desestimular o consumo,principalmente nos países responsáveis pelas maiores emissões degases poluentes e de efeito estufa.

Entre as recomendações do grupobrasileiro também estão a criação de um fundo global parafinanciar tecnologias de adaptação às mudanças climáticas e asobretaxação no comércio internacional de produtos de países quenão se comprometerem com um novo acordo climático global.