Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará negourecurso ajuizado pelo fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”,contra a determinação de anular a decisão do Tribunal do Júri na qual ele havia sido absolvido da acusação de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang. Ela foi morta em 2005 em uma estradavicinal de Anapu (PA). Com isso, haverá a realização de novojulgamento. Um liminar concedida pelo ministro do SuperiorTribunal de Justiça (STJ) Arnaldo Esteves Lima garante a Bida o direitode aguardar o novo julgamento em liberdade. A Justiça paraense anulou no dia 7 de abril desteano o julgamento que inocentou Bida e condenou Rayfran das NevesSales, o Fogoió, a 28 anos de prisão por envolvimento na morte damissionária. Um dos motivos da anulação foi a argumentação doMinistério Público de que um vídeo produzido pela defesa de Bida foianexado de forma ilegal aos autos.