Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - Uma mulher de 53 anos, que chegou do México no iníciodo mês de abril, é o primeiro caso suspeito de gripesuína no Paraná. Segundo a Secretaria de Saúde,ela está internada num hospital da capital em isolamento. Material da paciente foi encaminhado para exames no laboratório Fiocruz,no Rio de Janeiro. O resultado deve ser divulgado até o fim da próximasemana. Mais três casos suspeitos já foram descartadospor critérios clínicos e epidemiológicos.

NoAeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dosPinhais, na região metropolitana de Curitiba, a EmpresaBrasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) estáemitindo avisos sonoros a cada 30 minutos, orientando os passageirosque sentirem sintomas como tosse, coriza, febre alta, doresmusculares, de cabeça e nas articulações a seencaminharem até o posto da Agência Nacional deVigilância Sanitária, no terminal.

Segundoo secretário da Saúde, Gilberto Martin, o Paranáestá preparado para o enfrentar a gripe suína. Umaequipe articulada com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde está deplantão 24 horas por dia.

Oplano de contingência montado anteriormente para a prevençãoda gripe aviária vai passar por ajustes para servir de apoioàs ações para conter à entrada da gripesuína no estado. “Equipes de técnicos tambémestão sendo capacitadas para entrar em ação sehouver necessidade”.

Quatrohospitais públicos de referência , denominadossentinelas, estão preparados para atender possíveiscasos da doença. São eles: o Hospital de Clínicase o Hospital do Trabalhador, em Curitiba; o Hospital Universitáriode Londrina; e o Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu.