Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - O Institutode Tecnologia do Paraná (Tecpar) passará a produzir este ano avacina anti-rábica de uso veterinário pelo métodode cultivo celular. O laboratório e a documentaçãopara registro de produção da BHK - como échamada a vacina anti-rábica de uso veterinário poreste método - já estão prontos.Até 2010, deverão ser entregues ao Ministério da Saúde umtotal de 27 milhões de doses do produto. O padrãoatende às normas internacionais e há possibilidade deexportação. O novo método utilizarácélulas renais provenientes de hamsters.Balançodivulgado pelo Tecpar das atividades em 2008 e perspectivas para esteano, ressalta o mais antigo produto do instituto, a vacinaanti-rábica de uso veterinário. Toda a produção é encaminhada ao Ministério da Saúde, que a distribui aos estados por meio do Programa Nacional de Profilaxia daRaiva. Segundo a assessoria do Tecpar, é essa vacina quepermite o controle da raiva, doença que ataca cães,gatos, ratos e morcegos e pode contaminar o homem e levá-lo àmorte.O mesmo balanço feito pelo Tecpar mostra a ausência desse tipo devacinação no sul do país, sendo realizada apenas em regiões de fronteira ou onde há focos isolados dadoença. Em 2008 a unidade de produção paranaenseganhou instalações mais modernas e totalmente adequadasàs Boas Práticas de Fabricação (BPF),atendendo assim às exigências do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento.O Tecpar se posicionaentre as dez instituições indicadas pelos ministériosda Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Ciênciae Tecnologia (MCT) para integrar a Rede de Laboratórios deResíduos e Contaminantes em produtos de origem animal evegetal, que tem como objetivos principais a segurança dosalimentos e a redução das exigências técnicasimpostas por diversos países para a importaçãode produtos agropecuários.