Dirigente do MEC diz que ProUni custou menos do que o governo esperava

18/04/2006 - 20h16

Brasília, 18/4/2006 (Agência Brasil - ABr) - O Programa Universidade para Todos (ProUni) custou menos do que o governo esperava. A afirmação foi feita pelo diretor do Departamento de Modernização e Programas do Ministério da Educação, Celso Carneiro Ribeiro. O programa oferece isenção de tributos para as universidades particulares que concedem bolsas de estudos a alunos carentes.

Com a isenção, o governo federal estimou que deixaria de arrecadar R$197 milhões, mas segundo a Receita Federal, o governo deixou de arrecadar R$ 105 milhões. Para Ribeiro, isso significa que o programa está tendo um grande alcance. "O número de bolsas oferecidas pelas universidades particulares foi muito grande. Isso implicou um resultado positivo para o governo em termos de custo do programa", afirmou.

Ribeiro acredita que mais instituições de ensino vão aderir ao programa no próximo semestre. Ele disse que, em 2004, participaram do programa 1.142 universidades e, já no primeiro semestre deste ano, 1.233 instituições aderiram.

Ele também informou que o MEC criou em março deste ano uma bolsa para os alunos do ProUni. A bolsa, no valor de R$ 300, beneficia alunos de faculdades que exigem tempo integral de estudo. Segundo Ribeiro, com o benefício, alunos que não têm tempo de fazer um estágio ou de trabalhar terão como custear despesas com livros, alimentação e transporte.

Para o primeiro semestre deste ano, foram oferecidas 91 mil bolsas de estudo. No segundo semestre, Ministério da Educação estima que sejam beneficiados 40 mil estudantes.

As inscrições para o segundo semestre começam a ser feitas no dia 15 de maio e terminam em 9 de junho. A relação dos alunos selecionados deve sair em 14 de junho.