No Brasil, problema é má distribuição dos profissionais de saúde, conclui ministério

07/04/2006 - 13h52

Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - No Brasil, o problema não é a escassez e sim a má distribuição dos profissionais de saúde, e por conta disso o país ficou de fora da lista de regiões em situação preocupante no o Relatório Mundial da Saúde 2006. A análise é do o secretário de gestão do trabalho do Ministério da Saúde, Francisco Eduardo Campos, a partir do documento divulgado hoje (7) pela Organização Munidal da Saúde (OMS), nas mobilizações pelo Dia Mundial da Saúde.

O Ministério da Saúde calcula em 2,5 milhões o número de trabalhadores da área nos grandes centros urbanos. Existem poucos profissionais nas periferias e nas zonas rurais do país.

"A questão de distribuição no Brasil para nós é muito mais grave do que a questão de ausência de profissionais especificamente dizendo", afirma Campos. Segundo ele, a falta de segurança está entre as principais justificativas dada pelos profissionais que se recusam em trabalhar nas periferias de grandes cidades.

Está em elaboração pelos ministérios da Saúde e da Educação um estudo intitulado "A Trajetória dos Cursos de Graduação na Área da Saúde". O levantamento deve mostrar a trajetória de 14 tipos de cursos da área de Saúde entre 1991 e 2004. A análise, inédita no país, subsdiará a formulação de uma política nacional de formação de profissionais no setor.