Prejuízo do milho transgênico seria igual ao da febre aftosa, afirma ministério

11/01/2006 - 6h41

Lupi Martins
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre – O plantio do milho transgênico, proibido no Brasil, será fiscalizado e o produtor punido severamente, garantiu Francisco Signor, delegado do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul. Segundo ele, "qualquer lavoura de milho transgênico descoberta no estado será destruída, porque os prejuízos seriam iguais ou superiores aos da febre aftosa no gado".

Signor participou semana passada de reunião com representantes de associações e cooperativas de produtores de milho no estado. Também esteve presente à reunião Marcus Vinícius Coelho, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Coelho disse ao agricultores que o mais importante é a conscientização sobre os prejuízos que o plantio de milho transgênico traria à economia, não só pela perda de confiança mas também da credibilidade no mercado internacional.

Ficou acertado na reunião que a fiscalização será intensificada. Signor explicou que o único estado brasileiro onde há denúncias do plantio de milho transgênico é o Rio Grande do Sul, e que as sementes chegam ao estado contrabandeadas da Argentina.