Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), chamada de Minustah, deve permanecer no Haiti após as eleições presidenciais, que devem ocorrer em 7 de fevereiro.
O mandato da missão termina em fevereiro, mas, segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deve ser prorrogado. Em regra, as prorrogações são feitas pelo período de seis meses. A decisão, segundo Amorim, depende do Conselho de Segurança da ONU.
"Esse não é o momento de sair. É o momento de ficar, de ajudar o Haiti a passar por essa transição que é a eleição", disse Amorim. Segundo ele, a presença da missão de paz no período pós-eleitoral também é importante para garantir a estabilidade no Haiti. "Nosso trabalho lá tem que ser bem terminado. Temos que deixar as coisas bem encaminhadas."
Sobre a presença do Brasil no comando da força militar da Minustah, ele afirmou: "com a eleição e um esforço sério de reconstrução, quem sabe poderemos sair ou sermos substituídos por outro".