Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Associação dos Apicultores do Vale do Jequitinhonha, técnicos da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) e representantes da Fundação Banco do Brasil se reuniram em Diamantina, hoje (5), para apresentação de projetos que poderão receber recursos em 2006 do Programa Trabalho e Cidadania, uma parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha.

Segundo a gerente regional da Emater, Claudete Maria Souza e Costa, a região tem alto potencial de produção por ter a maior área de floresta contínua de eucalipto do mundo, o que viabiliza a produção de mel em grande escala. O grande problema enfrentado pelos produtores é a falta de recursos para investimento na produção.

O diretor executivo de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, Almir Paraca, afirma que serão destinados R$ 500 mil para capacitação dos produtores. A Fundação Banco do Brasil também está elaborando diagnóstico e projeto para desenvolvimento da atividade na região. Ele afirma ainda que 19 municípios e cerca de 1000 famílias podem ser beneficiados com os recursos.

Há oito meses os trabalhos já começaram na região para organizar os apicultores que irão atuar diretamente na produção e comercialização do mel. A perspectiva de Paraca é que a produção de mel na região multiplique.

Além da Fundação Banco do Brasil e da Associação do Vale do Jequitinhonha, os ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Agrário também participam do projeto.